Núcleo da Diversidade lança o livro Diversidade e Direitos Humanos – algumas perspectivas em movimento
18 / Abril / 2022
Livro reúne artigos e trabalhos apresentados nas duas últimas edições da Semana da Diversidade
O Núcleo da Diversidade da Faculdade Milton Campos vem, ao longo dos anos, realizando ações no intuito de promover debates e iniciativas relevantes acerca da multiplicidade no ambiente acadêmico. Dentre as frentes do grupo está o mês da Diversidade, realizado todos os anos, com uma programação variada e conteúdos robustos, envolvendo personalidades da própria instituição e convidados de todo o país. Com o objetivo de destacar os principais trabalhos apresentados nas duas últimas edições do evento (2019 e 2021, já que em 2020 não foi possível em virtude da pandemia), o Núcleo elaborou o livro “Diversidade e Direitos Humanos – algumas perspectivas em movimento”. A publicação já está disponível na biblioteca virtual da Milton Campos e também no Repositório Universitário da Ânima Educação (RUNA).
Wânia Guimarães Rabêllo de Almeida, professora de direitos humanos, sociologia, antropologia e etnia da Milton Campos e coordenadora do Núcleo da Diversidade, destaca que o livro conta com 30 trabalhos dentre artigos, ensaios e poesias. “A coletânea versa sobre o direito à diversidade individual e coletiva, os direitos humanos como código de conduta ética, os desafios na coexistência com as diferenças, igualdade, cidadania e direitos humanos, reflexões sobre as violências contra a mulher desde a sua condição de gênero até a sua condição política, violência doméstica e familiar contra a mulher, peculiaridades da investigação nos crimes contra a mulher, a reforma trabalhista e o dilema do reconhecimento e da redistribuição, pessoas LGBTQI+ e o direito de existirem e o urgente combate à violência a que são submetidas diariamente.”
Wânia ressalta que a curadoria também contemplou temáticas como a violência contra as pessoas negras, crimes e discriminações ambientais, saúde mental e a luta antimanicomial, invisibilidade das pessoas com deficiência e em situação de rua, povos indígenas e diálogos interculturais, saberes tradicionais e resistência dos povos quilombolas, imigrantes e ciganos. “Por tratar dos direitos de pessoas que, geralmente, estão excluídas da sociedade e por fugirem do padrão homem hétero-cis-branco, e por destacar grupos de pessoas invisibilizadas pela e na sociedade, essa obra coletiva é uma forma de comunicação entre a academia e a sociedade”, pondera.
“Diversidade e Direitos Humanos – algumas perspectivas em movimento”, é um convite a olhar de maneira plural para antigos e contemporâneos temas que permeiam a existência humana. “Se a obra gerar reflexões já teremos alcançado o nosso objetivo. O livro está bem diverso e merece ser lido e refletido”, conclui Wânia.
